Por Fanny Ferreira Melo*

Não há nada de errado com aqueles que
não gostam de política, simplesmente serão
governados por aqueles que gostam. (Platão)

A maioria da população brasileira está insatisfeita com sua representação política. No executivo ou no legislativo, a sensação geral é de ausência de sintonia entre o exercício do mandato e as aspirações sociais. Mas, será que a culpa é somente dos políticos?

Pesquisa do DataSenado sobre eleições/2022 aponta que 45% dos entrevistados não têm qualquer interesse por política, superando os que têm interesse mediano – 35% – e os que têm bastante – 28%. Isso se confirma na prática, uma vez que grande parte da sociedade resiste a apoiar até mesmo candidaturas do seu próprio interesse. 

Verifica-se, pois, que a falta de correlação entre o político e o cidadão está na falta de reciprocidade entre eles. 

A saída passa pela mudança de postura e pelo envolvimento direto do eleitor com seus próprios candidatos, escolhendo, defendendo e pedindo votos para os que pertençam ao seu próprio campo de atuação e que compartilhem um mesmo propósito de sociedade. 

Assim, é fundamental e urgente que também os servidores do Ministério Público de todo o Brasil se atentem para essa regra da reciprocidade e defendam candidaturas próprias de seus quadros nos Estados. 

A mudança que queremos na sociedade, começa dentro de casa!

*Oficial do MPMG desde 2003
Secretária de Formação e Política Sindical do SINDSEMPMG
Diretora suplente da Infância, Adolescente e Juventude da Nova Central Sindical de Trabalhadores Nacional 

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