Por Clarissa de Queiroz Torres*

Não se esforce e nem se repita,
É deveras enfadonho, fastidioso!
Viver não comporta desamores em seu outono.
A alma necessita de desatinos!

Para quem acha ser bipolar,
O simples fato de mudar de opinião,
Não se iluda e, se quiser, vá embora!
Só hei de parar no enrijecer do inverno!

Ao invernar já não me encontrarás, não neste mundo.
As flores deixarão de brotar nos ipês e haverá menos cores nas avenidas da vida…
Desejarás, em vão, ao menos uma pétala de primavera!

Até lá, dê-se o disparate da eterna fluidez,
Consuma-se, amolde-se, aperte-se, afrouxe-se…
Tudo isso e muito mais, até o inverno chegar!

*Técnica Administrativa do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte há 12 anos, já tendo atuado na área fim e na área meio, inclusive como Gestora do Setor de Compras e Serviços, atualmente lotada na Secretaria das 36ª e 37ª Promotorias de Justiça da Comarca de Natal (Juizado Criminal). 

Graduada em Direito pela Universidade Potiguar e Especialista em Direitos Difusos e Coletivos pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.

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